segunda-feira, 23 de março de 2020

Jogos bonitos que joguei



The Gardens Between




Num dia chuvoso, uma garota e seu amigo manipulam o tempo dentre objetos gigantes para formar mosaicos de suas mais belas memórias. Para isso, a garota precisa ir à frente com uma lanterna cuja luz é entregue e retomada por flores dos "jardins de recordações". Para chegar até o destino com a luz, em cada fase (em cada jardim, na verdade), o garoto altera o mundo físico tocando em objetos específicos e ambos precisam, a cada instante, retornar a um ponto passado para, assim, poder aproveitar tal mudança, livrando-se dos obstáculos e chegando ao topo de cada ilha-jardim, onde depositarão a luz colhida na lanterna.

Nada é dito por palavras durante o jogo, apenas por meio de belíssimas imagens e tudo, por mais simples que seja, acaba adquirindo contorno apoteótico. Essencialmente, é uma belíssima mecânica de jogo eletrônico com a finalidade de elogiar o cultivo da memória e dos elementos físicos que a compõem. Sabe aquele gibi velho ou aquela velha máquina de escrever guardados no fundo do móvel igualmente velho, esquecido no quarto de despejo onde largamos quinquilharias? São velharias inúteis, claro, mas elementos físicos importantes na reconstrução de nossas memórias. Como acumulador de porqueiras, acho que o jogo me tocou por isso. Além de tudo, sua jogabilidade é fácil e divertida.


What Remains of Edith Finch




Edith Finch retorna à casa materna para colher elementos de seu passado e da história oculta de sua família, sempre marcada por fatos insólitos e tragédias sobrenaturais. O jogo não oferece muitos obstáculos, não exigindo habilidade no controle ou que você esprema a massa cinzenta para solucionar puzzles. Além disso, é em primeira pessoa, o que, em regra, me incomoda. Neste caso específico, não incomodou nenhum pouco e achei a opção essencial à trama.

A história gira em torno de labirintos emocionais - familiares e físicos -, vez que você precisará se locomover pela imensa propriedade por labirintos. Aliás, quase todas as paredes são cercadas por livros e alguns fazem referência a esse labirinto, como por exemplo os do argentino Jorge Luis Borges. Você também encontra muitos exemplares de Infinite Jest de David Foster Wallace, creio que como forma de indicar a permanência, ali, de uma família disfuncional cercada por elementos bizarros. É interessante, amiúdes, observar os títulos dos livros. Na cozinha, por exemplo, há milhares de obras voltadas à culinária, mas a protagonista/narradora nos diz que eles viviam comendo no delivery chinês ou então enlatados.

Há vários momentos belíssimos. O jogo pode ser enquadrado facilmente como obra de arte eletrônica e possui expressivas qualidades literárias. O que mais me impactou foi o suicídio do irmão de Edith na peixaria, enquanto delira com sua possível existência nobre, noutra realidade. É quando você percebe que um jogo eletrônico simplório pode mexer profundamente com você.

A trilha sonora de Jeff Russo é belíssima e ganhou, inclusive, gravação em vinil para colecionadores.


Brothers: A Tale Of Two Sons




Uma história de amor e perdas. Muitas perdas, aliás. Jogo simples onde nada é dito. Os protagonistas apenas balbuciam algo no que seria uma língua desconhecida parecida com o árabe. Descobri que isso foi feito porque o estúdio não tinha grana para gravar vozes, contratando atores. Para melhor orientá-lo, o irmão mais velho gesticula, em dados momentos, para direcionar, indicando ações a ser tomadas. Assim, a comunicação entre os personagens é feita entre gestos e grunhidos.

Na trama, os dois irmão (mais velho, mais novo, sem nomes), empreendem jornada em terras míticas para obter o extrato sagrado de uma antiga árvore (achei parecida com um salgueiro) e, assim, salvar o pai acamado. A mãe falecera há pouco tempo e esse vácuo é sentido em várias ocasiões, enquanto presença afetiva e espiritual.

Sem entregar muito do jogo, mas revelando por ser essencial: no final, para conclusão, você precisará dos controles de ambos os irmãos em apenas um deles. A metáfora é forte e direta: todos os esforços da união familiar para alcançar o objetivo único. Isso me tocou bastante, considerando ser minha família um grande aglomerado de estrume, nunca unida para nada, a não ser foderem-se mutualmente. Hoje, ao menos, tenho filha e posso tentar recomeçar nessa parte da vida, como quando iniciamos uma gameplay do início.


A Plague Tale: Innocence




Mesmo com vegetação e cenários exuberantes, confesso que me pareceu meio bobo no início. Essencialmente com jogabilidade furtiva (você deve evitar ser visto e precisa abater o inimigo na moita), inicia-se bem bobinho. O esquema de furtividade é simplório demais. Mas, com poucos minutos de jogo, a história começa a nos envolver e toda a mecânica torna-se agradável e nos faz pensar como algo aparentemente tão simples conseguiu fazer-nos sair do lugar comum. E mais: enfrentar os Chefões (aquele vilão desafiador em cada fase) não é tão fácil. Entre luzes e sombras, num mundo tomado por ratos famintos, sentimo-nos presos à atmosfera de medo, dentre campos devastados por peste e guerras, em ruelas de cidades medievais, casarões e castelos sombrios. Os puzzles, em regra, são sobre como se livrar dos ratos, mediante o uso de luz e algo para eles comerem. Pelo que pesquisei após concluir a campanha até o final, conseguiram realizar esta belíssima obra com pouca grana. Parabéns aos idealizadores.


Old Man's Journey




Mais acima, destaquei que a manipulação do tempo em The Gardens Between é elemento essencialíssimo ao jogo. Aqui, é a do espaço. Um velho marinheiro ressentido com escolhas do passado precisa alterar a geografia ao seu redor para chegar ao remetente da missiva recebida logo no início da história. A cada nível, um flashback nos será entregue como peça do grande quebra-cabeça para entendermos o que houve. A arte é simples; as cores, igualmente. E tudo magnífico! Não exige habilidade, apenas observação com os puzzles geográficos. E, no final, o amor paternal se fará presente. Como sou pai de uma menina, o final foi ainda mais visceral para mim.


Ori and the Blind Forest 
Ori and the Will of the Wisps




Aqui, a coisa é diferente dos jogos acima. Trata-se de uma aventura dinâmica, em plataforma e, em expressiva parte (ao menos para mim), bastante difícil, necessitando habilidade no controle. Mesmo assim, com tempo (dias e dias) e força de vontade, cheguei ao final para colher o belo desfecho onde a força da vida venceu.

Na história de Ori and the Blind Forest, conduzimos Ori (espírito guardião da floresta) e Sein (praticamente, um pedaço do Espírito da Árvore) em sua jornada para trazer vida à floresta, tiranizada pela coruja gigante Kuro. Ainda temos contatos com seres que conseguem nos transmitir encanto e curiosidade, como Naru e Gumo.

Inserido no gênero metroidvania, você desbravará locais e mapas para, após adquirir algumas habilidades, retornar a pontos antes visitados e poder realmente evoluir no jogo. E, em cada lugar, sempre se deparando com muita beleza. Graficamente, é tudo belamente polido e iluminado. Deu trabalho para zerar (hoje em dia chamam “militar”, salvo engano) mas foi gratificante. 

Logo após eu concluir a jornada do orelhudo iluminado, lançaram Ori and the Will of the Wisps. Tentei jogá-lo tão logo disponível, mas o excessivo número de erros impedia. Felizmente, a Microsoft o atualizou e tudo fluiu melhor. Contudo, além dos "bugs", confesso me sentir meio frustrado em ter que enfrentar fases extremamente difíceis que requerem extrema habilidade no controle. Percebi que, sejam nos modos fácil, normal ou difícil, alguns desafios em Ori quase conseguem retirar o prazer de jogar, a exemplo da fuga do grande verme do deserto (repeti, por quase uma hora, algo que levaria em torno de dois minutos). Algumas pessoas podem dizer que a graça está no desafio. Penso que, para um jogador casual, quando extremo o desafio, perde-se a graça do divertimento de tanta repetição. No final das contas, alguns gamers mais experientes conseguem passar de fases complexas mediante fraudes à mecânica, como, por exemplo, manipulando velocidades. É a antilógica do Código KonamiE se vangloriam disso. Para mim, é uma bosta, perda de tempo e ilusão de jogo bem jogado, quando não o foi. Mas, enfim: aos trancos, concluí o segundo jogo e me senti gratificado com o belo desfecho, que me deu a ideia de ciclo, onde toda a jornada de um novo ser similar a Ori poderia iniciar-se, com a pequena coruja Kun (filha de Kuro) vindo a tornar-se a próxima vilã.

O primeiro Ori inicia-se com uma folha ao vento, desgarrando da Árvore do Espírito. E o segundo encerra-se com a mesma cena. O ciclo da vida é inevitável.


Durante esses dias, joguei muita coisa, mesmo. O serviço do Game Pass me proporcionou isso a um custo bem módico. Assim, por exemplo, joguei até o final os três últimos da franquia Tomb Raider. Também gostei bastante do simples, belo e diferente Hellblade Senua's Sacrifice, especialmente por seu aspecto ambíguo – pois, conduzindo uma garota psicótica na trama, nunca sabemos até onde algo é real ou ilusório. Outros, comecei e sequer pensei em concluir, de tão chatos. A indústria de games é como qualquer outra: precisa produzir, colocar produtos à venda. Destaquei os acima, contudo, porque realmente os achei diferenciados e conseguiram me emocionar, além de me divertir.

Algo que  me cativou foi o longo RPG The Witcher III - Wild Hunt. Nunca li nenhum livro com o personagem e ainda não vi o seriado da Netflix. Mesmo assim, pude desfrutar de toda a trama e me adaptei bem à coleta de itens, obtenção de melhorias, produção e uso de poções e elixires etc. Na história onde o bruxo Geralt de Rívia (um ninja medieval, por assim dizer) enfrenta a alienígena Caçada Selvagem para salvar Ciri - sua filha de coração -, cheguei ao ao final com um bom apego às personagens. No final, ao zerar, nos é dada a opção de continuar explorando o vasto mundo aberto, em busca de contratos para abater monstros e aparições e em missões secundárias. Logo, findos os créditos, Geralt nos aparece no salão do imenso castelo de Kaer Morhen, sozinho, vez que seu tutor Vesemir fora assassinado e seus "amigos" bruxos partiram mundão afora. Não me senti atraído em continuar à toa a jornada, nem a testar as expansões disponíveis. Assim, ao invés de simplesmente encerrar o aplicativo, levei Geralt ao seu quarto, onde a história começou. Ali, o deixei na grande sacada com vista para as colinas, fitando o horizonte. Aí, sim, achei prudente encerrar o jogo e desinstalá-lo.

Estou gostando deste retorno dos jogos à minha vida. Resido numa pequena cidade no meio do nada e as leituras, filmes e seriados não estavam suprindo. Andei meio até cansado de ver que muita coisa, quando é boa, na verdade está apenas se repetindo de algo já realizado e desfrutado por mim noutra época (v. postagem do Scant S/A). Assim, jogar me traz belas e gratas surpresas, especialmente diante do salto tecnológico testemunhado por quem largou os controles no auge do Super Nintendo.

Nesta postagens, eu citaria dados técnicos de cada jogo mencionado: desenvolvedora, diretores, escritores e principais designers. Contudo, isso só encheria linguiça e são informação a um clique para quem estiver curioso. O objetivo foi apenas repassar minhas impressões íntimas.

Fico por aqui. Abraços gamers e até a próxima.

12 comentários:

  1. valeu pela menção

    "a graça está no desafio" para mim está na trapaça. trapaceio sempre que posso. games são diversão e não declaração de imposto de renda

    "viviam comendo no delivery chinês ou então enlatados." - viciados em livros, mas não no conteúdo deles. se perderam na forma

    é bem legal ver que depois de anos de resenhas literárias vc pode ver a literatura dentro dos games

    abs!

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  2. "para mim está na trapaça"
    Seu fora da lei! Quem sabe mais à frente, se eu não for apenas um jogador casual, pense assim...

    "se perderam na forma"
    Nossa sociedade moderna: vazia.

    "pode ver a literatura dentro dos games"
    Alguns, mesmo dentro do gênero aventura, estão me surpreendendo, mesmo, devido ao méritos narrativos.

    Abraços!

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  3. Fabiano, vale a pena tentar conhecer este atual cenário de games. Saímos do lugar comum de lutas e jogos de plataforma tradicionais. Alguns jogos mais antigos até tinham um foco narrativo, mas era bem pontual. Um jogo de aventura com história pode ser bem interessante, a exemplo dos atuais Tomb Raider. Te recomendo bastante. Há jogos para todos os gostos!

    - esses jogos são PS4 e XboX, então você tem os dois consoles?

    Todos os acima joguei no Xbox. Acho que, dos acima, os únicos EXCLUSIVOS são os de Ori, mesmo assim rodam em Nintendo. Tenho um PS4. Comprei devido aos exclusivos e porque quero conhecer melhor esse mundo. Infelizmente, queimou com poucos meses de uso. Foi enviado à assistência, mas só Deus sabe quando retornará.

    No caso do XBox, fiz uma assinatura onde tenho muita coisa paga jogar sem precisar comprar. Pago em torno de 40 reais ao mês. Vale muito a pena.

    - você tem Nintendo Wii? se sim, jogaria EPIC MICKEY?

    Acho os jogos Disney meio maçantes... Não tenho Wii nem o atual da Nintendo: Switch. Acho, aliás, que a Nintendo está com os dias contados no mercado de games. Uma série de observações me leva a isso.

    - você salva automaticamente as fases quando vai parar, ou precisou comprar algum assessório à parte para salvar os progressos? Perdoa-me a ignorância, é que sou do tempo do nintendo onde tinha que ter um memory card para salvar.

    Hoje em dia, todos os consoles vêm com HD. Não precisa de mais nada. O salvamento é automático, em regra. Alguns jogos é que te dão a opção de salvar no seu momento. O primeiro Ori, por exemplo, te dá a liberdade de vc salvar o jogo no momento onde está, mas gastando "células de energia" de Ori para isso, as mesmas células de energia que alimentam algumas de suas habilidades. Aí vc que escolhe e controla esse gasto. Mas a grande maioria dos games, hoje em dia, vão salvando gradativamente a cada cinco minutos ou pontos, por exemplo. É tudo muito simples que não exige do jogador cuidados com nada. Você nunca perderá o progresso.

    Abraços!!!

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  4. "A questão da Nintendo, só acho uma pena"

    É uma observação pessoal, algo meu. Mas posso estar muito enganado, claro. Mas quando vier a computação na nuvem com tudo, especialmente games, acho que Nintendo não sobreviverá. Não há tempo para recuperar isso. Há exigência de fazendas e mais fazendas de servidores. E é uma empresa que dificilmente "se sujeitará" a parcerias com outras, pois é conhecida por sua vaidade e arrogância.

    "então você prefere o XboX"

    Criei um carinho pelo Xbox. Gostei muito do formato do controle nas mãos. Me caiu bem. Mas só não joguei mais no PS4 porque queimou e porque, como não assino o serviço deles, só jogo o que compro, e mais em mídia física. Encontro muitos jogos para vender por preços bem acessíveis. Antes de queimar o console, por exemplo, eu havia comprado cinco jogos. Não pude jogar nenhum.

    Mas, olha só... eu compraria o Xbox ao invés do PS...

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  5. Tenho um Xbox one. Ori é lindo, tanto na parte gráfica quanto na história, mas o jogo eu achei um pouco enjoativo, levei meses pra zerar e principalmente no final foi um exercício grande de persistência. Se não tivesse tutoriais no Youtube eu tinha desistido dele. Nutellei nesse jogo. Não pretendo jogar a continuação.

    Hellblade foi mais ou menos assim também, comecei empolgadaço com a experiência, mas logo enjoei porque as batalhas são repetitivas e tem puzzle toda hora. Parei em um com uns tipos de espelhos no meio de uma floresta, chato demais.

    Tomb Raider é sensacional mesmo, tem momentos que parece que você está jogando um filme por conta das cenas de ação frenéticas e dos gráficos e efeitos sonoros sensacionais! Já terminei os dois primeiros volumes, to dando um tempo pra jogar o terceiro.

    Hoje estou jogando Red Dead Rendemption 2, outro jogo bastante cinematográfico e pretendo depois jogar Sekiro.

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    1. Salve, Estante.

      "mas o jogo eu achei um pouco enjoativo"

      Me senti envolvido e fui até o final, como falei. Se vc achou enjoativo, fique longe do segundo, pois estenderam desnecessariamente o tempo de campanha.

      "Hellblade foi mais ou menos assim também"

      Oportuno seu comentário, pois não abordei isso. Deveras, os combates são cansativos. Os puzzles são complexos em alguns momentos. Mas achei divertido decifrar cada um deles sem recorrer a nenhum tutorial. Meu problema com puzzles é quando são arbitrários e a lógica está apenas na cabeça de quem os criou. Em Hellblade, consegui ter essa sintonia para decifrá-los.

      "Já terminei os dois primeiros volumes, to dando um tempo pra jogar o terceiro"

      Comigo foi um atrás do outros. Cara, perfeito. Perfeita união entre aventura, enredo, mecânica de combate e quebra-cabeças. E, como vc disse, belos gráficos.

      "Red Dead Rendemption 2"

      Foi o primeiro jogo que joguei quando retornei aos jogos esses meses. Insuperável até hoje, para mim. Ainda não topei com algo melhor.

      Abraços!

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  6. Ah, tenho uma indicação: Valiant Hearts, multiplataforma. Cara, que jogo lindo!

    Nem tanto nos gráficos, mas na maneira com que contam histórias sobre a primeira guerra mundial.

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    1. Muito grato pela sugestão. Acabei de dar uma pesquisada aqui.

      "Nem tanto nos gráficos"

      Sei que gráficos seduzem. Nos citado acima por mim, chamam atenção. Mas muitas vezes isso é mesmo irrelevante. Exemplo: nunca esqueci Braid, que se espalhou por torrent em tudo quanto é PC e o qual tive o prazer de zerar... Os gráficos são pobres. O jogo, em si, um conjunto maravilhoso.

      Valeu!!!

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  7. Não sou uma pessoa talentosa quando o assunto são jogos. Muito pelo contrário, sou péssima. Me lembro de quando meu irmão tentou me ensinar a jogar Resident Evil e eu fiquei muito nervosa com aquele monte de zumbis vindo pra cima do personagem, entrava em desespero kkkk Só sou boa com jogos como Super Mario, Donkey Kong e Crash, não sei pq. Meu irmão tem se matado de jogar nessa quarentena. Ele tem estado viciado em The Last Of Us que é o jogo favorito dele e a série do Batman Arkhan, que ele tem todos os jogos. Inclusive, fazendo um comentário meio nada a ver com o assunto, quando vi ele jogando The Last of Us, os "zumbis" por serem fungos crescendo na cara das pessoas, me lembraram um pouco dos infectados do livro O Apanhador de Sonhos do King.

    Enfim, um abraço e lave bem as mãos e passe álcool haha

    Parágrafo Cult

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    1. Oi, Larissa.

      Ainda reforço que vc poderia utilizar os jogos como treinamento para contornar essa aparente ansiedade. Eu mesmo, ao retornar, senti dificuldades. Agora, já tiro de letra jogando em modo normal muita coisa.

      Joguei The Last of Us em uma semana! Que jogo maravilhoso. Que história. Comprei a segunda parte na pré-venda. Agora, só Deus sabe quando chegará. Se chegar...

      Não há mesmo como não associar os "estaladores" e demais seres do jogo com a obra de King, para quem é fã dele!

      Abraços, garota!

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  8. Respostas
    1. Grato pelo comentário, Meggasaber. Conferindo seu blog neste momento. Abç

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