quarta-feira, 14 de junho de 2017

Narcos, política e comunismo



Em poucos dias, de uma lapada só, assisti às duas primeiras temporadas de Narcos, série original Netflix dirigida por José Padilha e estrelada pelo militonto Wagner Moura no papel do narcoterrorista Pablo Escobar. É uma boa série e recomendo, especialmente por seu aspecto de documentário (docudrama, docuficção?) e vários momentos com trechos reais de antigas reportagens sobre o banho de sangue comandado pelo Cartel de Medelín.

É interessante notar, no seriado, como drogas e governos andam de mãos dadas, especialmente quando falamos de políticos populistas. Já na era Escobar, vemos sua união com grupos comunistas e políticos "liberais" para, por meio da força e do terror, impor suas vontades. E também nos chama atenção os esforços dos governos americano e colombiano para continuar a chutar cachorro morto de forma midiática, enquanto o cartel de Cali crescia sem obstáculos.

Não sei se a terceira temporada (que estreará em breve) dará destaque às ações sangrentas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia que, sob o pretexto de lutar pelo povo e pela democracia, dão a uma nação décadas de sofrimento. E é bom lembrar algo: foi a gestão progressista Bill Clinton quem mais alimentou o poder dos narcoguerrilheiros. Foi mais ou menos o que ocorreu com Cali e Medelín em Narcos. Sob a chefia do democrata e seus assessores psicopatas, a Colômbia recebeu apoio maciço para desmantelar todos os pequenos traficantes locais; exceto as FARC. Se o pó fosse legalizado, hoje, o grupo terrorista seria a multinacional de maior poder econômico do planeta.

Comunismo cheira mal. E quando cheira é uma droga. Trocadilho infame! Assistam a Narcos.

3 comentários:

  1. A série é muito foda mesmo, assisti só a primeira temporada, de um Sábado para um Domingo, na época eu num tinha nem Smart TV, nem Netflix, ai fui no dvd pirata mesmo, ai quando chego na segunda temporada, nenhum dos discos pega... E quando baixo tudo para ver... O meu "timing" pra coisa tinha passado. Mas, é sempre bom relembrar.

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  2. *Relembrar essa missão pendente.
    Off Topic: A propósito, vou republicar um puta texto seu sobre Roque Santeiro que li agora pouco. Quando criança, eu via novelas, mas com o tempo, saturei. Cheguei a ver e gostar bastante dessa "Da Cor do Pecado", mas era mais por desde criança eu gostar de lutas, e ter aqueles irmãos que lutavam, embora também não seja difícil não se apaixonar pela Taís Araújo, ainda hoje, uma quarentona, tá linda pra caralho. Essa do Roque Santeiro, quando repetiu, eu ainda era criança, e não dei o devido valor, mas minha avó falava muito dela, a elegendo também como melhor novela já feita, o mesmo para o meu padrinho, que atualmente tá com 65, que recorda muito bem dela.

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    1. Cara, meu primeiro contato com a Thaís foi na Manchete com Chica da Silva. Mexia com a gente, pivete à época e carente de acesso à pornografia.
      Continua linda. Porém, chata...
      Abraços!

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